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Os ‘gigantes’ que fazem a diferença no Joinville Vôlei

Eles são os “gigantes” do time, se destacam pela estatura e têm a missão de parar os ataques adversários com seus bloqueios. Se você é fã de voleibol sabe que os jogadores em questão são os que atuam como central, também conhecida como meio de rede, posição de muita importância na construção de um time.

No Joinville Vôlei, quatro atletas ocupam a função e um deles tem se destacado nos últimos jogos da Superliga B: é o paulistano Glauber, de 21 anos e 2m03cm de altura. O jogador assumiu a condição de titular contra o Minas Tênis, há cerca de duas semanas, e aproveitou muito bem a chance que recebeu da comissão técnica.

Em duas partidas, anotou 26 pontos, metade deles em bloqueios. Só que o time conta também com outros grandes atletas nesta posição, cada um com suas características e qualidades que tem ajudado a colocar o time em posição de destaque na competição.

São eles o acreano Marcelo, de 23 anos e 2m05cm de altura; o cearense Kaio Timbó, de 25 anos e 2m10cm de altura; e o brasiliense Robert, de 26 anos e 2m05cm de altura.

Victor Hillmann, assistente do técnico Pedro Uehara e encarregado pelo trabalho com o sistema defensivo da equipe, explica que o bom desempenho do bloqueio nos últimos jogos se deve à sequência de treinos.

Segundo ele, há uma série de fatores que precisa ser levado em consideração ao se analisar o desempenho neste fundamento. O saque é um deles. Se for bem executado, pode ‘quebrar’ a linha de passe do time adversário e facilitar a leitura de bloqueio.

Os gigantes Glauber (à esquerda), Robert, Marcelo e Kaio (à direita na foto)

Mas não é só isso. Victor ressalta que a parte técnica e tática também tem um peso importante. No último jogo contra o Neurologia Ativa (GO), o Joinville Vôlei conseguiu seu melhor desempenho em uma partida da Superliga B, com 20 pontos de bloqueio. O central Glauber, com nove acertos, foi o principal destaque no fundamento.

“Tivemos disciplina tática (contra o Neurologia) e estudamos muito bem o adversário. Por isso, conseguimos bloquear os ataques e conseguir essa pontuação expressiva. Mas o mérito é do conjunto e da evolução do sistema defensivo como um todo”, destaca Victor.

Victor (centro) ao lado de William (à esquerda) e o técnico Pedro Uehara

Para obter melhores resultados, Victor conta com o suporte do também assistente técnico William Machado e do treinador Pedro Uehara, o Peu, que são incansáveis no trabalho de aprimoramento e construção do time.

Paredão

Quem atravessa um momento especial no time é o central Glauber. Ele entrou na equipe titular na partida contra o Minas Tênis, disputada no Centreventos Cau Hansen e anotou nove pontos – cinco de ataque e quatro de bloqueio. Diante do Neurologia, seu desempenhou foi ainda melhor: marcou 17 pontos, sendo nove de bloqueio e oito de ataque.

“O fato de eu estar jogando com atletas mais experientes tem me ajudado a evoluir, principalmente no bloqueio e no ataque. Mas é claro que o time e a comissão técnica, além da minha força de vontade, têm importância na minha evolução”, afirma Glauber.

Para o central Robert, que inicialmente era o titular do time, o sucesso de Glauber serve de estímulo para a busca de um melhor rendimento. “É claro que sempre vou querer estar dentro de quadra, mas tenho maturidade para reconhecer o bom momento de outro atleta e confiar na decisão do treinador. Fico muito feliz pelo crescimento do Glauber. Ele faz por merecer. Ao mesmo tempo, me coloca em alerta para ver o que eu preciso melhorar”, diz Robert.

O central Marcelo é outro que procura aproveitar ao máximo os treinos e as oportunidades que recebe na equipe principal. Para ele, todo atleta precisa dar o seu máximo nos treinamentos para evoluir tecnicamente e estar pronto para entrar no time. “Sempre procuro dar o meu melhor. Não é porque estou na reserva que vou deixar de dar o meu máximo. Tenho metas na minha vida, tenho objetivos e se eu não treinar forte agora, não vou alcançar. Meu compromisso é o de ajudar a equipe”, ressalta.

Já o central Kaio está feliz por outro motivo. Após ter uma queda de rendimento, ele recuperou a boa performance diante do Neurologia Ativa e anotou nove pontos – cinco de ataque e quatro de bloqueio. “Jogamos num esporte coletivo e cada peça tem sua importância para o time. A gente precisa ajudar um ao outro para alcançar o objetivo traçado. É dessa forma que eu procuro trabalhar todos os dias”, enfatiza.

A importância do conjunto

É importante destacar que outros atletas do Joinville Vôlei também contribuem muito para a melhora gradual do sistema defensivo. O oposto Bisset, por exemplo, é o terceiro bloqueador do time, com 10 acertos em seis jogos. Só fica atrás dos centrais Glauber, com 16 acertos, e Kaio Timbó, com 11. Os ponteiros Scheffer, com nove acertos, e Gui Hage, com seis, também contribuem muito para a eficácia do sistema defensivo, além do levantador Evandro, que tem 1m97cm de altura e já fez sete pontos de bloqueio na Superliga B.

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